Inconformado
voa
livre...
às
vezes, em declive.
Pássaro
que passeia
sobre
linhas...
tanto
tuas
quanto
minhas.
Caminha
tuas
mal traçadas
pegadas
desapegadas.
Alguns
não tem signo,
tu
a semiótica.
O
teu certo
é
o incerto.
Tu
soas destoante
nessa
orquestra afinada.
Filho
da desfilhação.
Á
beira...
No
abismo de si mesmo.
Meio
branco,
meio
negro,
meio
índio...
Meio
até confuso.
Confuso,
não cafuzo.
Meio
mameluco.
Não
disse maluco!
Do
teu insondável
mar
de amar...
contêm
peixes
no
limite da transparência.
Eremita
sedentário,
Arauto
do diário.
Meio
Tupi,
Meio
Guarani...
Talvez
Charrua...
É
sempre inteiro,
sendo
meio.
Quase
um gentil zombeteiro.
Um
grande arcano,
junto
com o profissional do ano.
Um
romântico ou ogro,
com
uma pitada de Pinga Fogo.
Busca
lá...
E
não pára de rebusca.
Para
muito,
muito
além de ti...
Quando
és tu, és multidão...
À
beira, à beira...
E
nunca hiberna,
apenas
para ser Iberê.
Aquele
que sonhando,
nunca
dorme.
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