Não
foi embaixo de uma sacada.
Nem
foi a melhor sacada.
O
Cravo deveria comparecer...
Havia
dia e hora marcados.
Bastava
decorar a lapela do noivo...
Abandonou
o noivo no altar.
O
noivo despido do Cravo,
não
sabia mais quem era.
E
o amor também já era.
Achando
que era Crisântemo
foi
a um velório.
Depois
achava que era Lírio
e
só falava em Jesus.
Pensou
que era Crista de Galo
e
passou a fazer tolices...
regava
outras flores.
A
Rosa decidiu
cultivar
espinhos.
Assim,
preserva a beleza.
Naquela
rua,
nasce
um jardim
que
só quem consegue
-
ser mais de um -
pode
ver.
Naquele
endereço,
uma
vez que outra,
não
havia nenhum transtorno,
e
até a Rosa esquecia
de
todas as flores
que
já tinha tentado ser antes.
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