Entre sem se perder...

domingo, 27 de novembro de 2016

Nunca fui flor...

A insônia cantará
lindas canções de ninar.
Não pregue olhos.
Não pague contas.
Pendure as chuteiras.
Pendure-se.
Não conte ovelhas.
Enumere remorsos.
Arraste-se...
Sente-se à beira da vida.
Joelhos sem fôlego.
Discurso mudo.
Silêncio balbuciante.
Sem pulso
Morto-vivo.
O sino tocará
para acompanhar
teu lento suicídio.
Tens escolha:

Sonâmbulo ou dopado?

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