Entre sem se perder...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Arco da minha íris


Sem nunca ter ido,
tu voltas... 
reconduzido pelo tempo.
A prodigalidade
te conduz pelas mãos,
te cura os joelhos,
te curva a cabeça.
A viração apresenta
o amor infindável
que retorna esta noite.
Repousa sobre mim,
uma de tuas asas, 
a me guardar da chuva
que afogou meus pés.
Daqui a pouco mais,
volto montada no vento,
desdobrada.
O amanhecer
anuncia que não é sonho.
Depois de toda a tempestade,
sempre recolho
 o teu amor pra dentro,
todo molhado...
E nos dias que se seguem,
não paramos de gotejar.