Há qualquer tempo
mesmo nos
consagrados ao relâmpago.
consagrados ao relâmpago.
Há anos...
Amo o instante agora
que desafina
que desafia
que desalinha.
Vivo o limiar
do fio da navalha
da ponta da lança.
da lâmina do machado.
Em tudo há amor retido.
que desafina
que desafia
que desalinha.
Vivo o limiar
do fio da navalha
da ponta da lança.
da lâmina do machado.
Em tudo há amor retido.
Em cada entrelinha
em cada linha
em cada ponto.
No núcleo do átomo.
Corre
gira
e me levas...
gira
e me levas...
E firma o ponteiro no segundo.
Então hora altos
hora baixos
na velocidade imprecisa
em que pensamos
que isso é estar vivo.
E te amo agora
porque tudo passa.
Não é sã a consciência
é pura metafísica.
Amo porque é cósmico
não é de agora.
Agora
precisamente agora
onde até o ódio
é amor adoecido.
Quando calo...
todos me escutam.