Alma minha...
também sinto o inalar
das horas que se vão...
das horas poucas
que me esgotam.
Mandam avisar
das madrugadas nossas
recobertas de pólvora.
Não foi uma
nem duas...
ao soltar tuas mãos
gotejam os dedos.
Meu senhor...
amo-te inexplicavelmente.
Então, a morte
me seria prazerosa
se fosse tu
a me conduzir por ela.