Na sala dos ossos,
rompem-se as suturas.
Crânios se esfacelam.
Em partes, podem ter razão.
Incisuras perdem seus pares.
A bula está atenta ao que pode ouvir.
Pro último beijo,
os incisivos se aproximam.
O palatino não sente nada.
Desmineralizado,
o fim aponta a sua última morada.
Os carpos ousam darem-se as mãos.
A sínfese mantém unidas
duas metades, de uma mesma verdade pélvica.
Nasal e lacrimal se emocionam.
Quem precisa negociar a vida,
deve ser apresentado à morte.
O atlas sente o peso;
com o áxis, a responsabilidade
de carregar o mundo nas vértebras.
De repente a tróclea muda de capítulo
e os côndilos do occipital perdem a cabeça.
Numa vista lateral,
vê-se um fêmur solteiro,
acomodando a sua cabeça
na fossa do acetábulo,
que lhe consola.
A asa do ílio repousa.
Os ísquios se sentam, perplexos.
O calcâneo teima e bate o pé,
desejando ser o que um dia fora.
Ninguém foge da ciranda,
que ontem, tirou todos para dançar,
igualou o homem a qualquer animal.
Os ossos sentem saudades da carne.
Não há como articular muita coisa.
Sorrimos sem dentes nossas desculpas.
Diante dos restos,
a cervical se curva.
Para um maléolo, basta um tropeço.
A escápula vai escapando.
O úmero austero, não permite.
O rádio e a ulna fazem reverência
à velha sincera, dona do cemitério
- Senhora das Catacumbas.
A mandíbula,
mancomunada com a maxila
solta um riso terrível.
Vê-se no canto as caudais
balançarem, o que
um dia fora rabo.
É festa de finados.
Patelas ao chão,
é hora de rezar.
Nada resta no seu eixo.
A falange das almas
se diverte.
Senhor Caveira sorri,
aguardando a todos,
para o encontro de amanhã.
rompem-se as suturas.
Crânios se esfacelam.
Em partes, podem ter razão.
Incisuras perdem seus pares.
A bula está atenta ao que pode ouvir.
Pro último beijo,
os incisivos se aproximam.
O palatino não sente nada.
Desmineralizado,
o fim aponta a sua última morada.
Os carpos ousam darem-se as mãos.
A sínfese mantém unidas
duas metades, de uma mesma verdade pélvica.
Nasal e lacrimal se emocionam.
Quem precisa negociar a vida,
deve ser apresentado à morte.
O atlas sente o peso;
com o áxis, a responsabilidade
de carregar o mundo nas vértebras.
De repente a tróclea muda de capítulo
e os côndilos do occipital perdem a cabeça.
Numa vista lateral,
vê-se um fêmur solteiro,
acomodando a sua cabeça
na fossa do acetábulo,
que lhe consola.
A asa do ílio repousa.
Os ísquios se sentam, perplexos.
O calcâneo teima e bate o pé,
desejando ser o que um dia fora.
Ninguém foge da ciranda,
que ontem, tirou todos para dançar,
igualou o homem a qualquer animal.
Os ossos sentem saudades da carne.
Não há como articular muita coisa.
Sorrimos sem dentes nossas desculpas.
Diante dos restos,
a cervical se curva.
Para um maléolo, basta um tropeço.
A escápula vai escapando.
O úmero austero, não permite.
O rádio e a ulna fazem reverência
à velha sincera, dona do cemitério
- Senhora das Catacumbas.
A mandíbula,
mancomunada com a maxila
solta um riso terrível.
Vê-se no canto as caudais
balançarem, o que
um dia fora rabo.
É festa de finados.
Patelas ao chão,
é hora de rezar.
Nada resta no seu eixo.
A falange das almas
se diverte.
Senhor Caveira sorri,
aguardando a todos,
para o encontro de amanhã.
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