Senhor,
ensina-me,
esvazia-me,
despe-me...
Como escritura,
apresento-lhe as páginas
que o aguardam.
Senhor,
não há o que ser dito,
deves apenas avançar.
Não há mistério maior
do que confessamos.
Não há ciência,
doutrina,
filosofia
ou arte capaz de aplacar
a rebentação do amor.
Não há sacristia,
confessionário,
catedral...
nenhuma vida monástica,
iniciática...
Nenhuma teoria
pode ser maior
do que aquilo que nos espera.
O amor
é isso que me ensinas,
não penetrar,
para manter-se dentro.
Senhor,
sou daquelas
que podem engravidar,
sem nunca ter sido tocada.
Sagra-me, Senhor,
santifica-me como tua.
Vênus,
meu Senhor,
se escreve
com outra inicial.
A maior de todas as retidões
é adentrar-me.
Não há verdade
que separe duas metades.
Não se pode manejar um esquadro,
sem o auxílio de um compasso.
Para abrir o coração
ninguém precisa
nem de graus
e nem de ângulos.
Amar é a própria lei, Senhor.
ensina-me,
esvazia-me,
despe-me...
Como escritura,
apresento-lhe as páginas
que o aguardam.
Senhor,
não há o que ser dito,
deves apenas avançar.
Não há mistério maior
do que confessamos.
Não há ciência,
doutrina,
filosofia
ou arte capaz de aplacar
a rebentação do amor.
Não há sacristia,
confessionário,
catedral...
nenhuma vida monástica,
iniciática...
Nenhuma teoria
pode ser maior
do que aquilo que nos espera.
O amor
é isso que me ensinas,
não penetrar,
para manter-se dentro.
Senhor,
sou daquelas
que podem engravidar,
sem nunca ter sido tocada.
Sagra-me, Senhor,
santifica-me como tua.
Vênus,
meu Senhor,
se escreve
com outra inicial.
A maior de todas as retidões
é adentrar-me.
Não há verdade
que separe duas metades.
Não se pode manejar um esquadro,
sem o auxílio de um compasso.
Para abrir o coração
ninguém precisa
nem de graus
e nem de ângulos.
Amar é a própria lei, Senhor.
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