Há de haver um par de olhos
atrás deste elmo.
Por trás deste escudo,
há de haver um comboio de cordas
igual ao do poeta português aquele.
Há de haver honra
no fio desta espada.
Disse coisas,
que não poderiam ser pronunciadas.
Ajoelhei,
quando tu deverias ter curvado.
Consagrei o homem,
quando deverias reverenciar a fêmea.
Supliquei que não fosses,
quando tu deverias ter mantido.
Tornamos público,
o que deveria ser secreto.
E agora,
somente a tua vontade preservo.
Antes de terminares de ler,
antes que penses
que poderia ser diferente...
Já estarei nos braços de algum outro.
E assim proclamo:
Antes que conheças deus,
adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário