Sem nunca ter ido,
tu voltas...
reconduzido pelo tempo.
A prodigalidade
te conduz pelas mãos,
te cura os joelhos,
te curva a cabeça.
A viração apresenta
o amor infindável
que retorna esta noite.
Repousa sobre mim,
uma de tuas asas,
a me guardar da chuva
que afogou meus pés.
Daqui a pouco mais,
volto montada no vento,
desdobrada.
O amanhecer
anuncia que não é sonho.
Depois de toda a tempestade,
sempre recolho
o teu amor pra dentro,
todo molhado...
E nos dias que se seguem,
não paramos de gotejar.
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