Entre sem se perder...

sábado, 6 de setembro de 2008

Virada


São os plátanos que iniciam o ano.

São suas gentis folhas que iniciam tudo.

Ali começa a colheita festiva dos próximos dias.

Piso sobre seus tapetes durante meses

 decorando um outono permanente.

A luz empresta ao ano

a possibilidade de sair trajado em terracota.

Nada de fogos

 nenhuma barulheira

 sem espumante

ou acidentes de trânsito.

 O começo deveria ser mais solene.

Comemorar com explosões o fim

 não o começo.

E se alguém que amo morrer no ano em que vibrei pela chegada?

Não me perdoaria.

A sobriedade dos plátanos prevêem tudo.

Um comentário:

Poesias disse...

----- Original Message -----
From: anabrandaobarros@pop.com.br
To: Silvia Mara
Sent: Tuesday, September 02, 2008 3:12 AM
Subject: Re: poemas


> Silvia tu és uma velha em jovem crian.As idéias criativas,as informações distribuidas dentro da tua cabecinha,na verdade são as 14 mulheres que derramam talentos poéticos em papéis amarelos, tão velhos portanto sábios,tão jovens portanto inteligentes, irônicos.Ainda há mais tres mulheres, como dissestes que teu amado amor velho ainda não conhece. Teremos um tsunami? DEZ p/ você bjs ana barros