(À todo o povo de Santo - ontem, agora e sempre.)
O livro sagrado rasga suas páginas,
O esplendor abandona o altar,
A alta cúpula abre mão dela mesma,
A igreja se indispõe com as paredes,
O pedestal obriga a que Ele desça...
As imagens refutam a elas próprias,
O portentoso relicário se envergonha,
O altar nega todo o seu ouro,
A ritualística se enxerga enfadonha,
Quando cansa, está disposto a ser visto.
No sétimo dia, de fato, pára.
Vai pra terra da luz,
e a sombra de uma samambaia,
Ele se achega...
te faz puxar um banquinho,
e como qualquer mortal,
te convida à pitar um cachimbo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário