Vitral de Jesus com Maria Madalena grávida, na igreja católica de kilmore, Dervaig, na Escócia.
Ave, mulher, do triângulo d'água.
Ave, mulher, do triângulo d'água.
Cheia de graças sois, em sequência de acordes.
Bendita sois vós, inscrita no círculo arqueométrico.
A vossa proto-forma redunda numa capela.
Revelai-nos mãe, a antiga sociedade dos mistérios.
Apontai-nos o nome divino, porque o senhor é convosco.
Santa, que vós permitais os segredos dos arcanos.
Doce e terna venerável,
revelai-nos o Planisfério de Rama.
Santíssima, do alto dos saberes ancestrais,
reinais junto à magnífica confraria dos senhores da luz.
Bendito é o fruto do Alpha ao Ômega,
do Aleph ao Thau.
Vosso ventre é o próprio Graal.
Virgem, mãe, esposa, rogai por nós.
Sagrada é vossa linhagem, senhora.
Digníssima, permita-nos chegar em Anahata,
transmutais o chumbo em portentoso ouro verde.
Vós que sois divina, cósmica e planetária.
Vós que sois a mulher peixe da antiga Judeia.
Vós que dissestes sim ao mensageiro.
Agora e na hora de nossa morte,
mostrai-nos que não importa quem somos,
mas quem precisamos nos tornar.
Imaculada, senhora revestida de sol.
Milagrosa em sua beleza infinita.
Inefável sois.
Vós sois o tempo, o templo
e a própria religião.
Oh, Maria de Nazareth!
Oh, Maria de Magdala!
Vós sois faces,
de uma mesma verdade.
Amem.
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