Da série "Minhas Escadas". Fotografia de Carlos Osório - Porto Alegre/RS
Nenhum deles sabia
quem por ali passava...
Se o que julga
arquiteta
advoga
ou todos em comitiva.
Se neto
pai
filho
ou espírito solto.
Passou por ti vários de mim.
Crescendo percebi
que não eras assim grande...
assim como te pensava
interminável...
Ah
aglomerado justaposto de concreto
(...)
(...)
quando te penso
amoleço.
amoleço.
Por tua culpa
aprendi a subir correndo
sem corrimãos.
sem corrimãos.
Alguns de grão em grão
eu de grau em grau.
3 comentários:
Pelas escadas que passei não sei se subi ou desci, mas em todas me emocionei e agora tu com teu poema me faz perceber os degraus da emoção das palavras que eu só soube ver em imagens.
Gracias, Linda.
Olá Silvia! A fotografia é linda, o poema então...
É interessante, mas algumas construções que duram mais que uma vida. Abraços.
Quero aproveitar e lhe convidar para ler “Para o final a contemplação” no meu http://jefhcardoso.blogspot.com
Será um prazer lhe receber.
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Adorei tuas poesias amiga, li quase todas, denotas ter nascido da poesia e para a poesia, pois a ves em todo o lugar que olhas.
Parabens.
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