Nos dias em que acordo eu
meu quarto o sol inunda.
Convenço as pinceladas de Van Gogh
a mudarem a direção.
Planto girassóis a noite.
Borboletas douradas cerciam a liberdade
de ir além do jardim das delícias.
Semana passada
me despejaram do castelo de areia.
Moro numa casa descascada
no alto de uma nuvem.
Lá não há teto para sonhar
e todo o chão que piso
não é afeito a psicotécnicos.
Um comentário:
teus dois últimos poemas são maravilhosos!
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